Milhares de manifestantes contra a vacinação e as restrições impostas pelo Governo da Bulgária devido à pandemia de covid-19 protestaram hoje diante do parlamento, em Sófia, tendo dezenas deles tentado invadir o edifício.
A Bulgária ativou na terça-feira o mecanismo europeu de proteção civil devido à situação da pandemia de covid-19 no país, tendo pedido nomeadamente medicamentos e dispositivos médicos, disse hoje a Comissão Europeia.
A Bulgária registou hoje um novo recorde de contágios pela covid-19, com 5.176 novos casos, enquanto a Ucrânia e a Hungria assinalaram recordes de mortes, com 407 e 302 óbitos respetivamente, segundo fontes oficiais.
O Governo búlgaro suspendeu hoje os chamados "corredores verdes", abertos há seis dias para quem quisesse ser vacinado, devido ao fornecimento insuficiente de vacinas, responsabilizando a farmacêutica AstraZeneca por não cumprir a entrega das doses encomendadas.
Vinte pessoas estão infetadas com o novo coronavírus, após um futebolista com COVID-19 ter participado no duelo entre o Cherno More e o Tsarko Selo, da Liga búlgara, devido ao erro de um laboratório, foi hoje anunciado.
O chefe do governo búlgaro, Boiko Borissov, vai ser multado por ter entrado hoje sem máscara numa igreja onde as regras sanitárias contra o novo coronavírus impõem proteger o rosto, anunciou o Ministério da Saúde.
A vaga inicial de transmissão da covid-19 na Europa já passou o seu pico, sendo a Bulgária o único país que regista ainda um aumento de casos, indicou hoje a diretora do Centro Europeu de Controlo de Doenças.
O parlamento búlgaro declarou hoje o estado de emergência por um período de um mês perante o avanço do novo coronavírus no país dos Balcãs, onde atualmente há 23 casos confirmados de pessoas infetadas e um morto.