Os medicamentos genéricos dispensados nas farmácias comunitárias pouparam ao Estado e às famílias mais de 509 milhões de euros em 2022, o que representa uma poupança de 16,15 euros a cada segundo que passa, revelam dados hoje divulgados.
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) saudou as medidas anunciadas hoje pelo Ministério da Saúde para evitar as ruturas de medicamentos, mas considerou serem ainda insuficientes face às dificuldades que o setor farmacêutico atravessa.
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (Apogen) pediu hoje celeridade nas negociações com o Governo, alertando que se não forem tomadas medidas prioritárias para enfrentar as consequências da inflação as ruturas destes medicamentos vão aumentar.
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) alertou hoje que o aumento da inflação e do preço da energia pode comprometer o acesso dos cidadãos a medicamentos essenciais, se não forem tomadas medidas urgentes.
A quota do mercado de medicamentos genéricos em Portugal ronda os 49%, o que significa que apenas metade dos utentes beneficiam destes fármacos, revela um estudo, segundo o qual ainda existe margem de progressão na adoção destas terapêuticas.
Um em cada três médicos de Medicina Geral e Familiar inquiridos num estudo sobre medicamentos genéricos ainda apresenta algumas reservas relativamente à sua eficácia e um quarto sobre a sua composição em relação aos fármacos originadores.