O diretor do Programa Nacional das Doenças Oncológicas da Direção-geral da Saúde defendeu hoje ser necessário rever e "blindar" os critérios de contabilização dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos, alertando que, neste momento, o sistema permite maquilhar resultados.
O PSD pediu hoje a audição parlamentar do Conselho de Administração da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) para dar explicações sobre os tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS) no primeiro semestre do ano.
Os deputados sociais-democratas justificam o pedido, depois de, na semana passada,
Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 11:45 de hoje entre as 11 horas no Hospital Santa Maria e os 33 minutos no São Francisco Xavier, segundo dados do SNS.
O portal do SNS vai ter informação atualizada diariamente sobre os centros de saúde com horário alargado ou com atendimentos suplementares, para evitar a sobrelotação das urgências hospitalares, anunciou hoje o Governo.
O Serviço de Urgência do Hospital de Braga tem falta de médicos, o que provoca esperas "desesperantes", que chegam às 12 horas, e está na origem do aumento de casos de violência contra profissionais de saúde, foi hoje denunciado.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recomendou aos cuidados de saúde primários e aos hospitais que adequem o seu funcionamento para respeitar escrupulosamente os Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG), sobretudo nas áreas da oncologia e cardiologia.
Os tempos de espera para as consultas de especialidade e para as cirurgias são os principais motivos de queixa dos portugueses inquiridos num estudo hoje divulgado, que indica um maior grau de confiança no setor privado.
O tempo médio de espera para uma consulta no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho baixou de 160 para 60 dias, adiantou hoje o presidente do conselho de administração.
O CDS-PP questionou hoje a ministra da Saúde sobre o noticiado aumento do tempo de espera para cirurgias e perguntou se são consequência “dos cortes e cativações que o Governo tem vindo a fazer na área da saúde”.
Quase 40% das primeiras consultas hospitalares e 18% das cirurgias nas unidades públicas ultrapassaram os tempos considerados clinicamente aceitáveis no primeiro semestre do ano passado.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu no ano passado mais de 84 mil queixas relativas a unidades de saúde públicas, privadas ou sociais, um aumento de 20% face a 2017.