O presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), Henrique Barros, defende que Portugal deve voltar a pensar em avançar com um programa de distribuição de seringas nas prisões.
O epidemiologista Henrique barros defendeu hoje que a resposta à pandemia de covid-19 deve dar prioridade às desigualdades, dando como exemplo as consequências nos lares, onde o risco de infeção nos idosos e trabalhadores sempre foi maior.
O epidemiologista Henrique Barros considerou hoje que falar do fim da pandemia “é bastante exagerado”, alertando que pensar-se que a infeção se pode espalhar facilmente sem ter consequências, pode ser “um erro” e uma decisão que se pagará gravemente.
A covid-19 apresenta características sazonais, com duas ondas anuais no inverno e no verão, estando a começar agora a vaga do inverno do próximo ano, afirmou à Lusa o especialista Henrique Barros.
As crianças não têm um “papel relevante” nos contágios pelo vírus SARS-CoV-2 nas famílias, defendeu hoje o epidemiologista do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto Henrique Barros, que realçou também o menor risco de infeção neste grupo.
O epidemiologista do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto Henrique Barros apresentou hoje um plano de resposta à pandemia de COVID-19 com cinco grandes níveis de medidas que consigam antecipar a evolução da infeção em Portugal.
O investigador Henrique Barros considerou hoje que se tem dado “demasiado ênfase” à transmissão da COVID-19 pessoa a pessoa, esquecendo o papel das superfícies, defendendo a revisão desta posição porque pode estar aí "o insucesso" no combate à pandemia.
Cerca de 25% a 30% das pessoas que tiveram COVID-19 mantêm sintomas além de oito meses após a recuperação, o que transforma esta doença numa patologia crónica, segundo um estudo divulgado hoje pelo epidemiologista Henrique Barros.