Liliana e Fernanda sofrem de ‘borderline’, uma perturbação da personalidade que as leva a travar uma luta diária para conseguir controlar os impulsos de raiva, de ansiedade, que se traduzem em comportamentos autolesivos e suicidas, para aliviar o sofrimento.
O psiquiatra João Carlos Melo defende que a psiquiatria “tem o dever” de arranjar formas de tratar todas os doentes com perturbação de personalidade ‘borderline’ porque há tratamento para a doença e as pessoas podem melhorar.
Uma em cada 10 pessoas que sofre de perturbação da personalidade ‘borderline’ suicida-se ainda jovem, uma doença que constitui um grave problema de saúde pública, mas que é incompreendida, mal diagnosticada e maltratada, alerta o psiquiatra João Carlos Melo.