Cerca de 129.000 pessoas atingiram o nível máximo de insegurança alimentar na região do Grande Corno de África, assolada por uma seca grave desde há vários anos, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).
As alterações climáticas estão a alimentar surtos de doenças e emergências sanitárias relacionadas com o clima em todo o Corno de África, de acordo com uma nova análise divulgada hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) alertou hoje que mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África e avisou que a situação deve piorar em 2023.
Cerca de 5,5 milhões de crianças menores de cinco anos sofrem de desnutrição e mais de um milhão estão em situação extrema no Corno de África devido a seca prolongada, conflitos e covid-19, alertaram hoje agências da ONU.
Treze milhões de pessoas estão a passar fome na Etiópia, Quénia e Somália na sequência da seca no Corno de África, a pior desde 1981, alertou hoje o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.