O Serviço Nacional de Saúde (SNS) falhou sempre os objetivos de saldo definidos nos orçamentos iniciais entre os anos 2013 e 2019 devido a uma contínua suborçamentação da despesa, denunciou hoje o Conselho de Finanças Públicas (CFP).
A pandemia de covid-19 mostrou a fragilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ameaça a sua sustentabilidade financeira, alerta o Conselho de Finanças Públicas (CFP) no relatório hoje divulgado sobre evolução orçamental do SNS entre 2013 e 2019.
O Conselho das Finanças Públicas recomenda uma revisão no processo de contratualização entre o Estado e os hospitais EPE, sob pena de ficar em causa a sustentabilidade financeira das unidades e a normal prestação de cuidados de saúde.
A necessidade cíclica de “injeções financeiras discricionárias” do Ministério das Finanças para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é estrutural e promove a desresponsabilização da gestão hospitalar, conclui uma análise do Conselho das Finanças Públicas.