As mulheres de meia idade que praticam regularmente aeróbica, zumba ou step estão mais protegidas contra o cancro da mama. Esta é a conclusão de um grupo de investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que concluiu que a prática de 30 minutos diários de atividade física vigorosa reduz em um quinto o risco de desenvolver a doença. As mulheres que praticam três horas por semana de atividade física vigorosa, como spinning ou aulas de dança, têm também um risco 21 por cento inferior de desenvolver a doença em relação às que praticam pouco ou nenhum exercício físico, apuraram os cientistas.

Já as mulheres com excesso de peso estão 55% mais propensas a desenvolver a doença do que as magras. Estes resultados estão em consonância com os de outras investigações científicas que asseguram que a prática regular de exercício por parte de doentes com cancro «reduz significativamente a fadiga, melhora a qualidade de vida durante os tratamentos, diminui os efeitos secundárias [das terapias], atenua o grau de toxicidade dos procedimentos terapêuticos e aumenta a taxa de sobrevivência», asseguram os responsáveis do CAMI Sport et Cancer, uma instituição francesa que promove a prática de exercício em doentes oncológicos.