1º Passo - O Orçamento Familiar

A primeira etapa do diagnóstico consistiu na identificação das receitas e das despesas da família Pereira. Em termos gerais:

  • Rendimento familiar médio - €4.400
  • Despesas com créditos - €3.370€
  • Despesas fixas mensais - €830
  • Situação financeira - €200

Apesar da família Pereira conseguir gastar menos do que ganha, o diferencial é muito reduzido. Sobram-lhe apenas €200 no seu orçamento familiar, todos os meses para fazer face a imprevistos e isto tendo em consideração que o rendimento familiar médio é estável (o que não acontece pois um dos membros do agregado trabalha por conta própria).

2º Passo - O endividamento

Mais preocupante foi a constatação do nível de endividamento da família não tanto pela sua dimensão mas mais pelas suas características. Assim, constatámos:

  • Crédito habitação - €53.500
  • Cartões de crédito (8) - €80.000
  • Crédito Pessoal - €15.500

O valor de crédito habitação é um valor razoável. A família tem vindo a reduzir o valor em dívida e a relação entre a garantia e o valor financiado é muito favorável. No entanto, facilmente constatámos que o principal problema da família consiste no elevado endividamento de curto prazo, mais concretamente o problema dos cartões de crédito.

3º Passo – A solução

Depois de feito o diagnóstico o Dr. Finanças foi renegociar os vários créditos com as instituições financeiras:

Cartões de Crédito – Foi possível transformar alguns cartões de crédito em créditos pessoais, o que possibilitou reduzir significativamente a taxa de juro associada aos cartões. Aliás, esta alteração irá permitir à família pagar as suas dívidas pois anteriormente fazia apenas o pagamento mínimo do cartão (e sabemos que poderemos ficar muitos anos a pagar cartões de crédito se só efetuarmos o pagamento mínimo);

Crédito pessoal – Foi possível aumentar o prazo em 2 anos e com isto obter uma poupança. Na realidade, a família irá pagar mais juros se considerado todo o prazo. Contudo, a poupança conseguida irá possibilitar pagar as restantes prestações e existindo disciplina financeira eliminar rapidamente os cartões de crédito que a família não quis negociar;

Crédito habitação – Aumentámos ligeiramente o prazo do crédito e consolidámos 2 cartões de crédito neste crédito habitação. Avançámos com esta opção mas tendo em consideração que o spread não iria ser alterado (atenção que alguns bancos tentam aumentar o spread associado ao contrato o que acaba por inviabilizar esta operação).

Finalizado o processo foi possível reduzir as prestações mensais para €2.768. Uma poupança mensal de €605 que irá dar uma nova folga financeira à família. Este processo foi burocrático, como são todos os processos de negociação com a banca (mais ainda com diversas instituições financeiras). Mas é mais uma prova de que é possível reduzir as prestações financeiras e melhorar a nossa vida financeira. Talvez assim a família tenha evitado uma penhora

Caso queira ver o seu processo analisado em maior detalhe e sem qualquer custo ou compromisso bastará contactar o Dr. Finanças que terá todo o gosto em aconselhar as melhores alternativas.