O assunto não é novidade! Numa sociedade cada vez mais acelerada e frenética quer a nível pessoal quer profissional, onde as exigências e pressões são muitas e consideráveis, é inevitável que a palavra stress esteja constantemente na ordem do dia. Este, quando comedido, até pode ser benéfico... Há pessoas que sentem mais energia – até porque o mesmo estimula a libertação de adrenalina no organismo – e são extremamente eficazes. No entanto, está-se a falar de situações pontuais e não de um stress constante que pode dar origem a doenças psicológicas e físicas, tais como depressão ou hipertensão, respetivamente.
A Síndrome de Burnout, ainda que estudada desde cerca dos anos 70, está mais enraizada nos dias de hoje. Em certa medida é parecida ao stress, mas enquanto este está associado a uma série de acontecimentos externos e aos estímulos que daí advêm, o Burnout aparece como resposta ao stress relacionado com o trabalho. Ou seja, o stress por si só é uma soma de vários factores externos pessoais e profissionais, enquanto que o Burnout é algo que é despoletado por algo que se sucede constantemente no ambiente de trabalho. E não, não pense que acontece com quem anda desmotivado! A maioria dos afetados até são colaboradores motivados e que investem na profissão, simplesmente pode ser alguém que tenha uma personalidade mais rígida e que não saiba lidar com frustrações ou alguém que possa inserir-se numa das seguintes caraterísticas externas: falta de cooperação da equipa, conflito entre trabalho e família, problemas de relacionamento com chefia/ colegas, etc...
Inevitavelmente, quando o cansaço atinge este género de esgotamento, é normal que sintomas como irritabilidade, atitudes negativas, mudanças de humor, ansiedade, dificuldade de concentração, comecem a fazer parte do quotidiano. Não obstante, os sinais de depressão também podem ser despoletados: baixa autoestima, pessimismo e a necessidade de se isolar. Na senda, o desconforto físico – até porque se não se está bem emocionalmente... - como dores de cabeça, dificuldade em dormir e outros, podem surgir.
Tal como a palavra stress está na ordem do dia, também o exercício físico. Assim sendo, alie este a uma alimentação equilibrada e saudável, a rotinas de relaxamento, arranje estratégias para que o trabalho não interfira na sua vida, e principalmente na sua saúde, e contrarie as exigências que faz a si mesmo. No entanto, é necessário e imprescindível juntar estas recomendações à ajuda de um profissional logo que tenha os primeiros sintomas para assim se poder realizar um diagnóstico e iniciar o tratamento.
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