Esta hortaliça é uma variedade da beterraba. Existem vários tipos de acelgas que, de acordo com Karin Leiz, autora de «O Grande Livro dos Legumes», publicado em Portugal pelo Círculo de Leitores. Muitas distinguem-se «pela cor, pela largura, pelo comprimento do talo e pelo tamanho das folhas», refere. Os seus talos, brancos ou vermelhos, são, geralmente, vigorosos e as suas folhas, grandes e carnudas, vão do verde-escuro ao amarelo.

A acelga, independentemente da variedade, caracteriza-se, nas palavras de Karin Leiz, por «um agradável sabor amargo». Se ainda não se deixou convencer pela sua textura e sabor, saiba que as acelgas são ricas em ferro e em vitamina A. Entre as suas propriedades benéficas, distinguimos ainda o seu efeito depurativo e a sua capacidade laxante e depurativa. Para descobrir outros alimentos que são verdadeiras bombas nutritivas, clique aqui.

Leque de possibilidades

Ainda que não o pareça, com a acelga conseguimos fazer muitos e interessantes pratos. O grande desafio é cozinhá-la de forma a conservar o seu conteúdo nutricional. A autora de «O Grande Livro dos Legumes» aconselha a cozer as acelgas «no vapor durante o tempo correto». Em termos de conservação, as coisas complicam-se um pouco.

Karin Leiz escreve que «as acelgas murcham facilmente, por isso, o ideal é consumi-las assim que forem compradas», preferencialmente enquanto as folhas estão brilhantes e viçosas. No máximo, conseguirá mantê-las com um aspeto fresco durante dois dias, se as envolver em película aderente e as colocar logo no frigorífico. Karin Leiz sublinha ainda que as acelgas «requerem uma lavagem minuciosa (com água fria), pois são tratadas com pesticidas».

Texto: Filipa Basílio da Silva