O Hospital D. Luiz I encerrou no dia 03 de março após ter sido detetada ‘legionella’ na rede de água deste edifício, onde apenas estava em funcionamento um piso, designadamente o do internamento.

Após a notícia, foram muitos os que se mostraram preocupados com o encerramento definitivo desta unidade hospitalar mas o Governo, através do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, garantiu, em abril do ano passado, que o hospital iria reabrir “tão cedo quanto possível” e após obras de requalificação.

Quase um ano depois a situação mantém-se. No entanto, o vice-presidente da Câmara de Peso da Régua, José Manuel Gonçalves, afirmou hoje que a reabertura desta unidade “é uma prioridade” para este município.

O autarca referiu que, em dezembro, decorreu uma reunião entre representantes do Ministério da Saúde e da autarquia, na qual a tutela “se comprometeu a apresentar em 15 dias uma proposta concreta sobre o hospital e as suas futuras valências”.

Leia tambémO que é a legionela?

Veja ainda: Estudo deteta legionela em 20% das amostras de água em Portugal

José Manuel Gonçalves disse que se está a aguardar uma resposta e sublinhou que o município exige que sejam mantidas as propostas de valências que estavam em cima da mesa, as quais vão desde os cuidados continuados, à medicina interna, meios complementares de diagnóstico e um centro de fisioterapia.

“É numa lógica destas que pretendemos que o hospital venha a funcionar no futuro e não só apenas como uma unidade de cuidados continuados”, salientou.

Antes de fechar por causa da ‘legionella’, o hospital da Régua esteve a funcionar durante algum tempo apenas parcialmente. No entanto, o encerramento do hospital da cidade duriense esteve por diversas vezes em cima da mesa, estando também incluído na lista de hospitais que o Governo PSD/CDS-PP queria devolver às misericórdias.

Esta é uma das unidades hospitalares que faz parte do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), que tem sede social em Vila Real e agrega ainda os hospitais de Chaves e Lamego.