"Estou inteiramente de acordo [com a Quercus], disse Jorge Moreira da Silva à agência Lusa, em Mafra, recordando que "o Governo não esperou pelas diretivas comunitárias" e traçou "metas mais ambiciosas para a qualidade do ar", assumidas no "Compromisso para o Crescimento Verde, subscrito por 82 organizações, uma das quais a Quercus.

O governante falava à margem da inauguração da Estação de Tratamento de Águas Residuais da Carvoeira, no concelho de Mafra, distrito de Lisboa.

Numa carta enviada ao ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, a Quercus alertou na segunda-feira para a importância de ser realizada "uma revisão ambiciosa" da diretiva, no sentido de reduzir os níveis de poluição na Europa e, assim, melhorar a saúde e o ambiente, sobretudo em áreas urbanas, também em Portugal.

Os ambientalistas defendem que os compromissos de redução de emissões para 2020, 2025 e 2030 devem ser mais ambiciosos, as obrigações fixadas para 2025 devem ser juridicamente vinculativas, o metano deve ser mantido no âmbito da diretiva e o mercúrio deve ser introduzido neste pacote de regras.