
Diagnosticada com colite ulcerosa em 2010, só no início de 2016 Jade Hughes, uma britânica de 23 anos que trabalha como lojista, ganhou coragem para ser submetida a uma colostomia, uma cirurgia que consiste na exteriorização do intestino.
No entanto, a jovem foi humilhada quando nadava numa piscina pública com a bolsa de colostomia que lhe permite ter uma vida praticamente normal sem os sintomas da doença inflamatória intestinal de que padecia.
Jade Hughes foi diagnosticada com a doença aos 17 anos e desde então passava a vida na casa de banho, com dores abdominais intensas. Chegou a fazer várias tipos de medicação que nunca conseguiram disfarçar ou diminuir os sintomas da doença.
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Com a cirurgia, parte do seu intestino foi removido e substituído por uma bolsa. O objeto, que lhe deu a oportunidade de voltar a fazer desporto e a nadar, foi no entanto alvo e críticas por uma outra mulher que também nadava na piscina.
"A cirurgia mudou a minha vida. Já estava habituada a levar várias mudas de roupa, um balde e toalhetes para todo o lado", recorda a jovem ao jornal britânico The Mirror. "Mas a bolsa devolveu-me a minha vida. Uma das primeiras coisas que quis fazer foi tornar-me sócia deste centro de lazer para poder fazer exercício", explica, antes de relatar o episódio humilhante de que foi alvo.
"Eu estava na piscina e uma mulher, com 50 anos, aproximou-se e disse, apontando para o meu saco, ‘acha que isso é apropriado para a piscina?’", recorda Jade Hughes. A jovem ficou sem reação. Mais tarde, um nadador-salvador aproximou-se e relatou ter recebido uma queixa por parte da mulher mulher por causa do aparelho de Jade Hughes.
As bolsas de colostomia são resistentes à água e, se bem aplicadas, não representam qualquer risco em ambiente aquático.
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