Um grupo de especialistas do Wyss Center for Bio and Neuroengineering, na Suíça, desenvolveu uma interface cérebro-computador que permite descodificar o pensamento de doentes com síndrome de encarceramento total, como é o caso de pessoas com paralisia, incapacitadas de mover os olhos. O sistema recorre a tecnologias como a espetroscopia de infravermelhos e a eletroencefalografia.
Tecnologias capazes de medir a oxigenação do sangue e a atividade elétrica cerebral que permitem desenvolver um padrão com base nas ondas cerebrais enquanto os doentes pensam na resposta a perguntas de sim e não. Este é, para estes casos, «um primeiro passo crucial para se conseguir voltar a ter movimento», assegura John Donoghue.
Segundo o diretor do centro suíço, citado pelo Science Daily, o Wyss Center for Bio and Neuroengineering, sediado em Genebra, planeia «desenvolver uma tecnologia útil para pessoas com paralisia devido a acidente vascular cerebral (AVC), esclerose lateral amiotrófica ou ferimentos na medula espinal». O interface neural implantável que o organismo está a desenvolver representa um investimento de 16 milhões de euros.
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