O deputado Moisés Ferreira questionou o Ministério da Saúde, através de perguntas entregues na Assembleia da República, sobre o caso de “legionella” detetado no Hospital D. Luiz I, onde apenas estava em funcionava um piso, designadamente o do internamento e onde se encontravam 12 utentes, que foram transferidos para o hospital de Chaves.

As duas unidades estão inseridas no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), que agrega ainda os hospitais de Lamego e Vila Real.

O BE quer agora saber quando prevê o Governo que possa “estar ultrapassada a infeção com ‘legionella’ no hospital da Régua” e ainda quando poderá esta unidade “ser novamente aberta à população em segurança”.

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O deputado do Bloco questionou ainda sobre a transferência dos pacientes e pessoal de enfermagem para o hospital de Chaves, que dista da Régua cerca de 85 quilómetros, quando existem outras unidades do CHTMAD que ficam mais perto, como Vila Real e Lamego.

“Esta transferência compreender-se-ia se os doentes ficassem mais perto de casa ao serem transferidos para Chaves ou se não houvesse cama disponível noutros hospitais. Todavia, uma vez que todos foram transferidos para Chaves parece não ter sido esse o caso”, referiu o BE, em comunicado.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) informou na quinta-feira que a ‘legionella’ foi detetada na rede de água do hospital da Régua, através de “análises de rotina”, e em dois locais que não estavam em funcionamento.

A DGS esclareceu ainda que o contacto dos doentes e profissionais com a bactéria “foi zero”.

A funcionar apenas parcialmente já há algum tempo, o encerramento do hospital da cidade duriense esteve por diversas vezes em cima da mesa, estando também incluído na lista de hospitais que o Governo PSD/CDS-PP queria devolver às misericórdias.