JMF Reserva Tinto 2021

Lançado pela primeira vez em 2018, o JMF Reserva Tinto é um vinho que pretende homenagear a Casa-Museu José Maria da Fonseca, construída em Vila Nogueira de Azeitão no século XIX e restaurada em 1923 pelo arquiteto suíço Ernesto Korrodi. O rótulo deste vinho retrata precisamente a fachada da Casa-Museu, que é o local onde se encontram as antigas Adegas e onde se dá a conhecer o trabalho das sete gerações da família.

JMF Reserva Tinto 2021
créditos: Divulgação

A colheita de 2021 foi produzida com as castas Castelão e Touriga Nacional e estagiou durante seis meses em barricas de carvalho francês e americano, apresentando um perfil frutado e suave, com um final de prova persistente.

Com uma longevidade que pode durar até quatro anos em garrafa, este tinto da Península de Setúbal revela uma cor vermelha. No nariz, as notas de café torrado surgem na primeira impressão, mas os frutos vermelhos e a groselha preta aparecem depois, culminando nos aromas florais provenientes da Touriga Nacional.

De paladar fresco e com taninos presentes e macios, é um vinho que harmoniza bem com pratos de aves, caça e queijos. Deve ser servido a uma temperatura de 14ºC e consumido a 16ºC. O PVP recomendado é 4,99€.

São Luiz Biológico Tinto 2021

O lançamento do São Luiz Biológico Colheita Tinto trata-se de mais um passo estratégico no percurso da marca na procura de um futuro mais sustentável. Este novo vinho duriense com as castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz,distingue-se pela sua cor vibrante, onde sobressaem os aromas florais da Touriga Nacional e notas de bosque. Apresenta ainda notas subtis de pimenta preta e, na boca, é elegante e fresco, com taninos finos e persistentes.

São Luiz Biológico Tinto 2021
créditos: Divulgação

Em termos de vinificação, foi feito através de desengace total e esmagamento. A fermentação alcoólica aconteceu em cubas de inox durante 12 dias, a temperaturas entre os 23 e os 25º, seguida de uma maceração peculiar por mais de cinco dias. Parte do envelhecimento foi feito em barricas de carvalho francês de 300 litros. Acompanha bem carnes vermelhas, de caça e queijos, recomendando-se o seu consumo a uma temperatura entre 16 e os 18ºC.

Tem um PVP recomendado de 9,99€.

(A)parecido branco 2017

Este é um daqueles vinhos com história. Corria o ano de 2017 quando Bernardo Cabral começou a trabalhar como enólogo consultor da Picowines. Com objetivo de conhecer o melhor das várias vinhas endógenas, castas e abordagens de vinificação das vinhas do Pico, começaram a ser feitas algumas experiências. Uma delas foi o engarrafamento de 280 garrafas que se destacava pelo seu potencial. O intuito era avaliar a sua evolução em garrafa. Mas, o vinho foi tão bem arrumado na adega – ainda por cima havia o facto de não ter qualquer rótulo - que demorou uns quantos anos a ser reencontrado, por Pedro Cavaleiro, Diretor-Geral da Picowines, que decidiu experimentá-lo para perceber que garrafas seriam aquelas.

(A)parecido branco 2017
créditos: Divulgação

Parece uma história da Carochinha, mas a verdade é que os vinhos também têm o seu enrredo e este é o do (A)parecido 2017. O vinho branco monovarietal de Arinto dos Açores, da colheita 2017, soma uma pequena produção de 252 garrafas.

A fermentação foi feita em barrica antiga tendo estagiado durante oito meses com as borras finas. Com cor amarelada e laivos dourados, revela uma complexidade e frescura, onde a fruta cítrica e araçá estão envolvidas num perfil que se vai mostrando em diferentes camadas tais como nozes, mineralidade, algas, iodo ou ainda pólvora. Na boca surpreende pela vivacidade, terminando muito longo e salgado.

Esta novidade já se encontra disponível em garrafeiras e na restauração com um PVP recomendado de 100€. Mas apresse-se pois, dado o número limitado de garrafas, não estará disponível por muito tempo.

Adega de Favaios Edição Comemorativa 70 Anos

Quando temos um vinho que é feito para assinalar uma celebração sabemos que vai ser especial, sobretudo se se tratar de uma marca de muitos anos. Foi essa a ideia deste moscatel que resume 70 anos de vida da adega com um blend de sete colheitas (1964, 1975, 1980, 1999, 2007, 2011 e 2020), a melhor de cada década.

Adega de Favaios Edição Comemorativa 70 Anos
créditos: Divulgação

Segundo o próprio produtor, este moscatel comemorativo não é apenas um vinho raro, de coleção e único, é também o reflexo do espírito cooperativo desta adega do Douro, que tem sabido reinventar-se.

De grande intensidade aromática, destacam-se as notas florais e frutadas de moscatel, bem como notas torradas e de especiarias. No sabor destaca-se o equilíbrio e elegância, tudo muito bem balanceado pela acidez viva. Termina com grande complexidade e persistência. As garrafas devem ser guardadas de pé pois foram fechadas com rolha tipo Bar Top, em local seco e fresco, evitando luz direta em excesso, estando pronto a ser consumido.

Com um PVP recomendado de 150€, podemos dizer que se trata de um valor acessível, para um vinho deste calibre, numa edição limitada de 2000 garrafas.