Depois de Katty Xiomara em 2015, a Sport Zone desafiou o estilista português Miguel Vieira a criar uma linha de sportswear para a marca, no âmbito de uma parceria com o Portugal Fashion que prevê, em cada estação, o convite a um criador nacional para desenvolver uma coleção de sportswear para a rede de lojas. A segunda colaboração no âmbito do projeto «Powered by Portugal Fashion» integra peças para a prática de quatro modalidades desportivas.

Disponível online desde ontem, vai estar à venda em 12 lojas selecionadas a partir da segunda quinzena de abril. «O Miguel teve total liberdade para nos apresentar uma coleção que surpreendesse e o marcado e achamos que está muito bem conseguida», disse ao Modern Life/SAPO Lifestyle Marta Kadosh, responsável pela ativação de marca, patrocínios e relações públicas da Sport Zone.

Exclusiva e limitada, a linha Sport Zone + Miguel Vieira Powered by Portugal Fashion inclui peças para corrida, ténis, ciclismo e combate. Além de calças, calções, tops e t-shirts, há um vestido de ténis, saias de pregas e polos, além de luvas, fitas e um saco de boxe, sobressaindo os tons de preto, branco e dourado. «No combate, apostou mais nos cetins e nos algodões», esclarece a responsável.

«No running, há uma aposta nas redes por causa da respiração e também em materiais muito leves, que são quase uma second skin [segunda pele]. No cycling, temos o habitual fato. Muitos atletas da modalidade dizem que, apesar de haver t-shirts e calções, o fato é a roupa mais cómoda para andar de bicicleta em competição. Depois, temos o ténis, que joga a modernidade e a sobriedade do Miguel com o clássico deste desporto», prossegue.

«Ficou uma coleção muito engraçada», regozija-se Marta Kadosh. «E são peças super acessíveis, dentro dos preços que o cliente está habituado a ter na Sport Zone. Temos desde tops curtinhos a 19,90 € a vestidos a 39,90 €. A peça mais cara é um saco grande em pele, que custa 89,90 €», salienta a responsável. Apesar de não ser um homem dado ao desporto, Miguel Vieira encarou o desafio como uma oportunidade.

«Acho que era preciso dar uma nova roupagem a esta área desportiva. É muito importante haver uma moda de autor numa área deste género, que é algo que já está a acontecer internacionalmente. Estou muito contente com o resultado, que está maravilhoso», afirma, sem falsas modéstias, o criador nascido em São João da Madeira. Algumas das peças exibem o número 86, em alusão ao ano em que o estilista começou a trabalhar em moda.

Texto: Luis Batista Gonçalves