O FasciaBlaster, um popular dispositivo para eliminar a celulite e melhorar a circulação, a flexibilidade e a definição muscular à venda nos EUA por 89 dólares, pouco mais de 75 euros, está a ser altamente contestado. Muitas mulheres acusam o acessório criado pela Ashley Black Company de as magoar e de lhes causar hematomas. Nas últimas semanas, à Food and Drug Administration, o regulador de saúde norte-americano, já chegaram, pelo menos, 60 queixas.

Num grupo criado na rede social Facebook, o número de críticos do dispositivo, que se tornou viral depois de anunciado e publicitado em sites como o Today e o Goop, já ultrapassa os 4.000. Uma utilizadora, citada pelo site da revista Time, diz que, além de hematomas, o uso do acessório gerou uma inflamação e está, alegadamente, na origem de alterações do seu ciclo menstrual.

Entretanto, a Ashley Black Company já reagiu à polémica, negando os problemas relatados. Em comunicado, a empresa afirma que «atores vencedores de Óscares, atletas premiados e modelos consagradas» usam regularmente os seus produtos e os serviços «há mais de uma década». «Recolhemos todos os dias testemunhos de homens e mulheres a quem o FasciaBlaster tem mudado a vida», refere o documento.