Este tipo de anestesia consiste em insensibilizar uma parte específica do corpo, injectando anestésicos locais que bloqueiam grupos de nervos ou uma zona da espinal medula. A epidural adormece a região inferior do corpo e é, por vezes, utilizada em lipoaspirações.
O paciente permanece consciente, mas monitorizado pelo anestesiologista do princípio ao fim.
Esta anestesia pode ser combinada com sedação para que o doente permaneça tranquilo ou adormecido.
Possíveis inconvenientes:
«Pode ocorrer uma lesão nervosa irreversível quando se injecta o anestésico no tronco nervoso, provocando, em raríssimos casos, paralisia nas pernas», adverte Lucindo Ormonde. Mas é preciso sublinhar que, para além de ser muito pouco frequente, não provoca a perda total da função nervosa.
O incómodo da punção lombar, já que para alcançar a zona epidural é necessário introduzir uma agulha entre as vértebras da coluna; para reduzir, na medida do possível, estes incómodos, aplica-se, previamente, um anestésico local.
Outras reacções adversas derivadas da anestesia epidural podem ser: hipotensão arterial que provoca náuseas e vómitos, retenção urinária, dores de cabeça, alergia aos anestésicos, dores nas costas, infecções, hematomas e abcessos, porém, são todas situações controláveis pelo anestesiologista.
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