1 - Cada bebé é único e desenvolve-se ao seu próprio ritmo.
Todos os bebés são diferentes. Há uma variação na idade das aquisições das várias etapas, sem que isso deva constituir um motivo de preocupação para os pais. Cada criança tem o seu ritmo de desenvolvimento ao nível físico (ajoelha-se e baixa para sentar, já anda, sobe escadas, salta ao pé coxinho), ao nível psicoafectivo (agarra objetos, já leva tudo à boca, sabe contar até 10) e da sociabilidade (o bebé mantém a cabeça erguida, a criança tem sentido de humor, já brinca à “vida real”).

2 - É normal haver uma possível regressão nas competências do bebé.
Outro aspecto a ter em conta é a “desorganização” no comportamento do bebé ou, aparente regressão, que pode acontecer sempre que há uma nova etapa, ou ponto-chave de crescimento que conduz a nova aquisição e, que se repercute no comportamento dos pais, deixando-os, por vezes, também a eles desorganizados. Abertura, flexibilidade e tolerância juntamente com uma boa dose de amor, sintonia e encantamento são ferramentas essenciais para os pais facilitarem este encontro entre o mundo da criança e aquele que ela encontra.

3 - Aos pais cabe partilhar as preocupações com o pediatra.
Se os pais estão preocupados com um atraso ou perturbação no desenvolvimento do seu bebé devem partilhar essas preocupações com o pediatra da sua confiança que acompanha a família, muitas vezes são fruto da vulnerabilidade dos pais, mas por vezes a sensibilidade dos mesmos pode alertar para algo que requer apoio ou intervenção o quanto antes.

Texto: Teresa Abreu, Psicóloga clínica com edição de Ana Margarida Marques

Autores consultados: Brazelton, T. B., Hannemann, R. E., Shelov, S. P., Stoppard, M.

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