Este domingo, 1 de outubro, Joana Marques levou para casa o seu segundo Globo de Ouro. A radialista foi considerada a Personalidade do Ano Digital na categoria de Entretenimento.

Após subir ao palco do Coliseu dos Recreios para receber o prémio, esta referiu em declarações aos jornalistas: "É o segundo, espero que esta brincadeira não se repita que eu gosto muito de estar em casa a ver os Globos de Ouro sem ser nomeada para nada, é a minha posição preferida".

"Só gosto de estar ali quando é para gozar e tento que seja sempre um bocadinho assim, não me levo muito a sério, era o que faltava. Tento que esta parte seja rápida e indolor", nota ainda.

Joana falou também do seu trabalho na Renascença, nomeadamente com a rubrica de sucesso 'Extremamente Desagradável'. "São muitas horas todos os dias. Ali na rádio passa rápido, são 10 minutos, mas são sempre muitas horas a ouvir coisas que não são muito edificantes", confessa.

A comediante revela que às vezes se cansa de consumir tantas horas de conteúdos, mas que não deixa de ter prazer no seu trabalho. "Gosto muito, sempre gostei muito. Lembro-me dos meus pais estranharem quando tinha 8/9 anos e fazia os trabalhos de casa sempre com a televisão ligada e a ver coisas que eles achavam estranhíssimas. Os programas da SIC, por exemplo, 'Não Se Esqueça da Escova de Dentes', adorava".

A entrevistada sublinha que é "um ver bocadinho obsessivo, à procura de qualquer coisa, mas felizmente temas não faltam".

Questionada ainda sobre como lidava com as críticas das pessoas visadas pela rubrica, Joana afirmou: "Tudo aquilo que escrevo é para dizer, não são coisas impensadas. Nunca faço com a intenção de ofender, mas acho normal que algumas pessoas possam sentir-se ofendidas, a maioria não acharia graça. É a mesma coisa que ler comentários sobre nós na Internet. Não conheço ninguém que diga adoro que digam mal. Acho que faz parte do jogo, não tenho problemas com isso".

Houve ainda tempo para nos falar sobre o seu próximo espetáculo, 'Desconfia', que promete ser o 'maior evento de desmotivação do mundo'. "Achei que era um mercado que estava desfalcado, porque havia muitos coaches motivacionais e poucos para desmotivar, e tive medo que as pessoas começassem a ficar motivadas demais. É óbvio que me inspirei um pouco nas Cristina Talks, fui ver e achei fascinante, uma grande experiência. Sou muito fascinada por esse universo dos coaches e de como as pessoas tão facilmente acreditam em coisas de vai tudo ser possível, acho que a realidade não é essa. O meu lado mais cético faz-me pensar o contrário, acho que em princípio vai correr tudo mal".

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