Depois de um longo processo, parece que a infanta Cristina e Iñaki Urdangarin estão mesmo prestes a seguir caminhos distintos.

Separados desde janeiro de 2022, quando o ex-duque de Palma foi fotografado a passear de mãos dadas com uma mulher então desconhecida - que é hoje sua namorada, Ainhoa Armentia - o processo de divórcio parece que vai agora chegar ao fim. Fontes próximas do ex-casal garantem à Vanitatis que o acordo será assinado ainda antes de novembro, mas que esse momento não será tornado público.

No entanto, a revista espanhola revelou alguns detalhes.

O acordo vai ser assinado em Barcelona, cidade onde se casaram, e não em Genebra, onde mora a infanta e que era o local apontado inicialmente. Ali impera o Código Civil da Catalunha, onde prima a separação de bens, pelo que em caso de divórcio nenhum dos cônjuges deve nada ao outro, mantendo apenas o seu património.

Quando rebentou o escândalo do caso Nóos, pelo qual Urdangarin foi condenado a uma pena de prisão efetiva de quase seis anos, os ex-duques de Palma venderam quase todos os seus bens imóveis, pelo que se pensava que já não restasse nenhum. Afinal ainda possuem um bem em nome de ambos, um apartamento sem grandes luxos em Bidart, em França, onde costumavam passar férias. Cada um detém 50% do imóvel e assim continuará a ser.

Já no que respeita aos quatro filhos que têm em comum, Juan Pablo, Miguel e Irene, são já todos maiores de idade (Irene, a mais nova dos irmãos, completou 18 anos em junho), pelo que neste campo as negociações não foram difíceis. No entanto, enquanto os jovens não conseguirem sustentar-se a si próprios, porque alguns ainda estão a estudar, ficou acordado que será a família da infanta quem apoiará financeiramente os filhos, uma vez que Iñaki não tem como suportar os custos da vida dos jovens. No que respeita aos estudos, já há muitos anos que é o rei Juan Carlos quem financia a educação dos netos Urdangarin e Marichalar, pelo que assim deverá continuar.

O ex-duque de Palma recebe um subsídio como prisioneiro libertado de 463 euros por mês, enquanto a infanta Cristina acumula dois empregos e aufere anualmente entre 250 e 300 mil euros, um valor bastante alto, mas que, tendo em conta que reside em Genebra, uma das cidades mais caras do mundo, não é considerado muito elevado.

Assim, a infanta ajudará o ex-marido de forma modesta para que possa visitar os filhos sem que os preços dos bilhetes de avião, por exemplo, sejam um obstáculo.

Por fim, o acordo de confidencialidade. Como ambos desejam privacidade, concordam em não revelar detalhes da sua vida. As fontes consultadas pela Vanitatis garantem que a relação do ex-casal é agora "muito boa" e que continuará a ser pelo bem dos filhos.

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