Se quisermos procurar a definição de abundância no dicionário vamos encontrar, por exemplo, "quantidade maior que a precisa; riqueza; fartura". Salvas raras exceções, a tendência é associar o termo a bens materiais. Se de facto a tendência for esta é provável que exista alguma frustração, se porventura o sujeito em causa não se sentir detentor de bens.

A abundância está ao alcance de todos nós, não duvide disto. Nascemos e morremos abundantes, ainda que nem sempre o consigamos sentir.

Podemos manifestar abundância através de:

  • Bons sentimentos;
  • Bons pensamentos;
  • Boas atitudes.

Mas também podemos manifestar abundância por via de:

  • Pensamentos tóxicos;
  • Frustração;
  • Inveja;
  • Zanga;
  • Atitudes de vingança.

É a desconstruir a nossa perceção, colocando-nos no lugar de observador da nossa vida, que muitas vezes validamos que afinal temos o que julgávamos ausente ou em escassez.

A Natureza - a nossa casa, a nossa mãe - é abundante e nós somos todos beneficiários. Esta não escolhe a quem dá mais ou menos, apenas atua de acordo com a fertilidade das raízes, do solo. Ou seja, da nossa intenção, da nossa autenticidade, da expressão do que mais habita dentro do nosso coração, e de quão sã é a nossa mente.

Os bens materiais, por si só, não manifestam o quão abundantes somos, e é extremamente importante e urgente deixar cair por terra esta ideia.

Para quê? Para que possamos:

  • Relaxar;
  • Parar de tentar ser o que não somos;
  • Parar de adquirir só por adquirir para parecer ‘mais’ aos olhos alheios;
  • Parar de não nos sentirmos merecedores de afeto/atenção/um lugar.

No próximo sábado, dia 31 de outubro, pelas 14h49, temos a segunda lua cheia do mês de outubro, a famosa Blue Moon/Harvest Moon, que, curiosamente, está conectada com a energia de touro, um signo de elemento terra, associado a bens materiais e ao apego da matéria.

Já dizia Eckhart Tolle: "Reconhecer tudo que já tem de bom na vida é a base de toda abundância." Convido-o a refletir, por estes dias que antecedem a lua cheia, acerca do que afinal é abundante na sua vida e quer preservar, assim como acerca do que por ora é uma excelente oportunidade à prática do desapego e pode abrir mão, uma vez que por ser tóxico e abundante não lhe permite criar espaço para o novo, numa vibração de maior amor e harmonia, equilíbrio e são ao nível dos pensamentos.

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Quem acolher ser, será.