Da cadeira da secretária para a cadeira do café. Segundo um estudo do AshleyMadison.com, o maior site de relacionamentos extraconjugais do mundo, depois de se conhecerem online, a maioria dos amantes opta por agendar o primeiro encontro físico num local público. «Depois de um primeiro contacto virtual com o potencial affair, o passo seguinte é, quase sempre, conhecê-lo pessoalmente», refere a empresa, que aponta uma justificação para a escolha, em comunicado. «Os amantes gostam de jogar pelo seguro», avança o documento, elaborado com base numa pesquisa levada a cabo junto de 100.628 utilizadores inscritos no site.

«Não me surpreende que os cafés sejam o local de eleição para o primeiro encontro», afirma Noel Biderman, CEO e fundador do AshleyMadison.com. «Muitas pessoas aproveitam a hora de almoço e/ou as pausas no trabalho para tomar café e encontrar-se com os amantes. Se as coisas correrem bem nesse primeiro contacto, a probabilidade de voltarem a combinar estar juntos mais tarde é grande. Caso contrário, existe sempre a desculpa plausível de que o trabalho chama, nos casos em que o primeiro encontro se revela uma desilusão», conclui o empreendedor.

A seguir aos cafés, referidos por 51% dos inquiridos, surgem os bares e os restaurantes (18%), os parques de estacionamento (16%) e os hotéis (11%). Em quinto lugar, surpreendentemente, estão os museus e as galerias de arte, mencionados por 4%. Para além dos locais do primeiro encontro, o inquérito efetuado permitiu ainda averiguar o tipo de desculpas mais utilizadas na hora de trair, assim como os dias/horas preferidos para consumar a infidelidade. As conclusões são surpreendentes:

- 38.5% dos homens e 32.8% das mulheres usam o trabalho como álibi quando planeiam encontrar-se com o amante, enquanto 27.4% dos homens e 29.6% das mulheres preferem dizer que vão jantar com amigos.

- 48.6% dos homens e 44.2% das mulheres agendam os primeiros encontros para as quintas-feiras.

- 51.4% dos homens e 48.1% das mulheres encontram-se pela primeira vez com o amante entre as 13h e as 16h.

Texto: Luis Batista Gonçalves