De acordo com as Nações Unidas acredita-se que 1,1 mil milhões de raparigas em todo o mundo venham a fazer parte de uma geração vibrante que se está a preparar para assumir o futuro. Mas segundo o mesmo organismo, a ambição de atingir a igualdade de género é assombrada pela discriminação de que as jovens podem ser alvo, um pouco por todo o mundo.

Para a ONG Plan Internacional o problema está no facto de haver poucos dados estatísticos sobre o tema o que conduz a um desinteresse por parte dos governos dos países.

De acordo com o relatório da ONG "Counting the invisible" não existe neste momento estatísticas fidedignas sobre temas como o abandono escolar devido ao casamento precoce, a gravidez na adolescência, quantas raparigas são mães antes dos 15 anos ou a violência sexual.

"A falta de dados significa que os governos são cegos para com os direitos básicos negados às raparigas. Mesmo com informação dispersa sabemos que as meninas enfrentam negligência, abuso e exploração numa base diária. A dura verdade é que milhões de raparigas são vulneráveis porque não temos nenhuma maneira confiável de saber o que está acontecer com elas", afirma Anne-Birgitte Albrectsen, presidente da Plan International, acrescentando que não é possível melhorar aquilo que não está convenientemente apurado.

Recorde alguns casos que ganharam destaque no mundo no que diz respeito aos direitos das raparigas.