“Em 2023 registou-se, até à data, um aumento de ninhos eliminados, comparativamente com o ano anterior, o que demonstra, da nossa parte, uma crescente capacidade de intervenção, dando uma resposta célere aos pedidos dos munícipes neste âmbito”, afirma, citado numa nota, o presidente da Câmara Municipal Mira, Artur Fresco.

Já em 2021, os sapadores florestais desativaram 161 ninhos de vespa asiática, vulgarmente identificada também por vespa velutina.

De acordo com a autarquia, o serviço municipal de Proteção Civil, através da equipa de sapadores florestais, tem vindo a desenvolver um trabalho “afincado e assertivo” no combate a esta espécie invasora, dando resposta “pronta e apropriada, num curto espaço de tempo, devido ao risco que acarreta para a população”.

Esta evolução no combate a esta espécie “é fruto do empenho e assertividade dos serviços”, assegura Artur Fresco.

“Temos conseguido dar a resposta pronta e apropriada, através da equipa de sapadores florestais, com um tempo médio de resposta, desde a notificação, até 48 horas, sendo que na sua maioria, os casos são resolvidos no próprio dia do avistamento, salvo ao fim de semana”, acrescenta.

Os ninhos encontrados no concelho de Mira têm sido localizados, na sua maioria, em árvores, apesar de já terem sido identificados ninhos em edifícios de várias tipologias ou mesmo no subsolo.

A identificação ou suspeita de existência de ninhos deve ser comunicada à Proteção Civil Municipal, através dos telefones 231 480 550 ou 916 601 234.

A vespa velutina é uma espécie asiática que exerce uma ação destrutiva sobre as colmeias de abelhas melíferas e pode constituir perigo para a saúde pública.

Esta espécie de vespa predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004. Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.