A diminuição das emissões de GEE foi conseguida com reduções substanciais nos setores dos edifícios e da indústria, enquanto as emissões provenientes do fornecimento de energia e dos transportes registaram um aumento.

A AEA alerta para a necessidade de reduções mais rápidas das emissões provenientes dos transportes rodoviários, edifícios, agricultura, resíduos e pequenas indústrias.

Ao mesmo tempo, o relatório indica progressos em domínios específicos, como na quota de fontes eólicas e solares na produção de eletricidade, que passou de 5% em 2005 para mais de 20% em 2022.

A venda de bombas de calor (um sistema de aquecimento que transfere energia do ar exterior para o interior, independentemente da temperatura exterior) aumentou e a de veículos elétricos acelerou para uma quota de 22% do total de venda de automóveis novos, em 2022.

A UE traçou como objetivos climáticos e energéticos a redução das emissões de GEE em 55% e o aumento para 40% das fontes renováveis no ‘mix’ energético até 2030, bem como a neutralidade carbónica até 2050.