A Organização Mundial de Saúde (OMS) veio alertar com base numa meta-análise de mais de 800 estudos para a potencial carcinogénico das carnes processadas. Todos estes estudos se enquadram na análise acido-base do meio orgânico e seus efeitos no desenvolvimento da doença.

Sabemos que as populações de países ditos desenvolvidos consomem demasiados alimentos processados, nomeadamente, mas não só, as carnes processadas que são alimentos muito acidificantes e que consomem de forma muito diminuta os alimentos alcalinizantes, logo o organismo tende a estar permanentemente acidificado, sendo este o tal estádio propício ao desenvolvimento de doença, nomeadamente de doença oncológica.

Por outro lado, a glicação das proteínas, efeito obtido no fritar e grelhar da carne, no fumeiro e em outros processos tem um forte impacto negativo no intestino, funcionado como meteoritos contra a mucosa intestinal, danificando-a.

Costumo dizer aos pacientes que temos de comer mais do que vem do campo e menos do que vem da fábrica. Não é preciso entrar em exageros. A própria OMS diz que se pode consumir os processados de carne de forma moderada.

O que devemos fazer é uma alimentação equilibrada, de acordo com o nosso organismo, a nossa idade, o nosso estado de saúde e a nossa genética.

Comer de forma mais regular hortaliças e legumes bem como frutas é uma das formas de combater o excesso de acidificação orgânica. Aqui cabe uma referência especial à sopa de legumes que deve fazer parte de todas as refeições.

Obviamente que todos devemos reduzir o consumo destes alimentos, uns mais do que outros, por isso cada um deve ter as suas balizas preferencialmente delineadas coma ajuda de um nutricionista.

Por António Soares Neto, Naturopata/Medicina Quântica nas Clínicas Em Forma