Em 10 dias foram vacinadas mais de 2,4 milhões dos 2,9 milhões de pessoas previstas.

Angola enfrenta um surto de febre-amarela, que desde dezembro de 2015 matou 369 pessoas, mas aparenta estar a diminuir, já que até a última semana de julho, estava há seis semanas sem novos casos confirmados da doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Um comunicado do Ministério da Saúde de Angola distribuído hoje à imprensa, refere que a nova campanha de vacinação, iniciada no dia 15 deste mês poderá estender-se por mais 15 dias, apesar da cobertura de 81% em dez dias. O documento destaca a adesão da população à campanha, salientando que as equipas de vacinação têm estado a vacinar diariamente em média mais de 150 mil pessoas.

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A nova campanha que abrange as províncias de Cabinda, Benguela, Cuanza Sul, Huambo, Cuando Cubango, Huíla, Lunda Norte, Lunda Sul, Malange, Uíge e Zaire, vai permitir aumentar a cobertura de 51 para 73 municípios, elevando igualmente a população imunizada de 13 milhões para mais de 16 milhões.

Até 28 de julho registavam-se no país 3.818 casos suspeitos de febre-amarela, dos quais 879 foram laboratorialmente confirmados, o mesmo acontecendo com 119 dos óbitos, segundo a OMS.

A epidemia, que começou a 05 de dezembro em Luanda, alastrou para a vizinha República Democrática do Congo - com 2.051 casos suspeitos e 95 vítimas mortais até 27 de julho -, decorrendo no terreno, com o apoio da OMS, várias campanhas de vacinação contra a febre-amarela.