O Relatório Mundial sobre a Felicidade 2015 é o terceiro documento anual que pretende quantificar e explicar o bem-estar em 158 países com o objetivo de influenciar as políticas governamentais em todo o planeta.

Suíça, Islândia, Dinamarca, Noruega, Canadá, Finlândia, Holanda, Suécia, Nova Zelândia e Austrália dominam o top 10. Ou seja, os pequenos e médios países no oeste da Europa ocupam sete das dez primeiras posições.

A Costa Rica ocupa a 12.ª posição, o México a 14.ª e o Brasil a 16.ª. Os três estão à frente de Reino Unido, França e Alemanha, que são o 21.º, 26.º e 29.º, respetivamente. Os Estados Unidos aparecem em 15º lugar.

A Venezuela, apesar dos problemas de insegurança e escassez, é o 23.º país mais feliz do mundo e o 4.º da região, acima da Argentina e Uruguai, que são 30.º e 32.º.

Portugal em 88.º

Portugal aparece em 88.º lugar, ainda assim melhor do que 0 100.º posto alcançado em 2013. O país mais ocidental da Europa aparece atrás de países como a China, Azerbaijão, Kosovo, Nigéria e Cazaquistão.

As variáveis chave do estudo são o PIB per capita, a esperança média de vida saudável, o facto de ter alguém em quem confiar, a percepção de liberdade para tomar decisões vitais, a falta de corrupção e a generosidade, afirma o estudo.

Afeganistão e Síria, atualmente em guerra, juntamente com os oito países da África subsariana - Togo, Burundi, Benim, Ruanda, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné e Chade - estão no grupo dos 10 países menos felizes do mundo.

Apesar do conflito vivido pelo Iraque, o país aparece em 112.º, à frente de África do Sul, Índia, Quénia e Bulgária.

"Este documento mostra como o bem-estar social pode ser alcançado", comentou Jeffrey Sachs, diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia de Nova Iorque.

"Não é apenas uma questão económica, mas também de justiça, honestidade, confiança e boa saúde", acrescentou.