“Prepara-se já uma segunda fase, para terminarmos este conjunto de obras, e (…) estamos a reunir as condições para definir o modelo de financiamento. A CCDR-N [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte] vai ter aqui um papel importante porque vamos candidatar esta obra a fundos comunitários”, afirmou o governante durante a inauguração da primeira fase da obra de Reabilitação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E).

Manuel Delgado respondeu assim ao apelo feito no início da cerimónia pelo presidente do conselho de administração do centro hospitalar, Silvério Cordeiro, para quem “importa agora garantir o início da segunda fase da obra”.

O responsável do CHVNG/E explicou que “a segunda fase tem uma duração prevista de 18 meses e um custo estimado de 16 milhões de euros, sendo que seis milhões de euros serão cofinanciados pelos fundos comunitários do Portugal 2020”.

“Acresce que temos já disponíveis 5,3 milhões de euros, resultantes da realização do capital estatutário [e], paralelamente, a câmara de Gaia assumiu o compromisso de investir dois milhões de euros na construção de novas vias de acesso ao centro hospitalar”, acrescentou.

Contas feitas, “fica a faltar 2,7 milhões” que o responsável defendeu poderem ser assegurados com o valor em dívida dos contratos-programa de 2010 e 2011 – cerca de 22 milhões de euros – pedindo ao secretário de Estado que viabilize o seu pagamento.

Questionado no final da cerimónia sobre o eventual pagamento do valor em dívida, Manuel Delgado respondeu: “Não sei, é uma questão que temos que ver, dirimir no contexto nacional”.

O governante aproveitou para divulgar também a preparação para a construção do novo Centro de Saúde em Vilar do Andorinho e a abertura para breve do concurso para estrutura similar na Madalena.

“A aposta deste governo assenta nos cuidados de saúde primários (…) no sentido de promover o acesso rápido e fácil dos cidadãos ao seu médico de família”, sublinhou o secretário de Estado, acrescentando que “a ideia de que as urgências são a porta de entrada no sistema de saúde tem e acabar”.

A primeira fase do novo edifício hospitalar, inserida no Plano de Reabilitação do CHVNG/E com três fases, teve um custo de 13 milhões de euros, sete milhões dos quais financiados por fundos comunitários.

Compreendeu a construção de um novo edifício, um novo pavilhão de ambulatório e a aquisição de equipamentos de imagiologia.

A segunda fase, com uma duração prevista de 18 meses, irá compreender a compartimentação, acabamentos, instalações técnicas e a conclusão de mais três pisos que irão incluir os sérvios de urgência geral, unidade de emergência médica, unidades de cuidados intensivos e intermédios, unidade de AVC, serviço de gastroenterologia, serviço de broncologia, conclusão do serviço de imagiologia e conclusão das acessibilidades e arranjos exteriores.