Utilizada há mais de três mil anos por indígenas do Brasil e de outros países da América Latina, a Ayahuasca é uma bebida alucinogénica preparada com diferentes plantas e raízes da floresta da Amazónia.

Cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade de São Paulo (USP) começaram a estudar o seu uso medicinal como antidepressivo e obtiveram resultados promissores em grupos restritos de pessoas.

De acordo com a radiotelevisão alemã Deutsche Welle, o neurocientista Stevens Rehen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto D'or, conseguiu comprovar, em laboratório, que um alcaloide presente na Ayahuasca, a harmina, é capaz de induzir a neurogénese, ou seja, a formação de novas células neuronais humanas, um efeito similar ao obtido com drogas antidepressivas.

De acordo com o estudo, publicado este mês na "PeerJ", o efeito envolve a inibição da enzima DYRK1A. Esta descoberta abre caminho para que a substância tenha potencial no tratamento da Doença de Alzheimer e na melhoria da qualidade de vida de portadores da síndrome de Down.

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