Esta candidatura é constituída, na sua maior parte, pelos elementos dos anteriores órgãos dirigentes - liderados por Miguel Guimarães, que já anunciou a sua candidatura a bastonário - e assenta “no princípio primordial da dignificação do ato médico e, consequentemente, dos médicos, como garante da qualidade dos cuidados de saúde prestados aos nossos doentes”, disse António Araújo.

António Araújo defende que seja garantido um tempo por consulta, definido para cada especialidade, que permita um atendimento e uma interação com o doente de acordo com as suas necessidades e que seja reduzido o número de utentes por Médico de Medicina Geral e Familiar, para “níveis comparáveis a outras realidades internacionais”.

O oncologista destacou ainda que um outro propósito da sua candidatura é defender que “o atual número de alunos a frequentar os cursos de medicina é excessivo e deve ser adequado às necessidades do país e às capacidades formativas das diversas faculdades de medicina, pois, como revela a experiência mais recente, o excesso de médicos conduz a uma medicina mercantilizada e sem qualidade”.

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“Afirmar a medicina em que acreditamos. Dignificar os médicos e o ato médico. Pelos doentes” é o lema desta candidatura que tem ainda como objetivo “a continuidade do trabalho desenvolvido nos dois últimos mandatos”.

A corrida à presidência da secção regional do Norte da Ordem conta também com o presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, que em fevereiro anunciou a sua candidatura.

As eleições para o triénio 2017-2019 da Ordem dos Médicos deverão ser marcadas para a terceira semana de janeiro de 2017.