29 de agosto de 2014 - 10h10
Usadas por crianças durantes os meses de verão desde há três anos, as pulseiras “Estou aqui”, distribuídas pela PSP para acautelar a localização de menores, deverão passar a ser também utilizadas por pessoas com Doença de Alzheimer. 
A medida está a ser estudada pela polícia em conjunto com a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer. A notícia é avançada pelo jornal Público.
A medida ainda está em discussão e ainda não avançou por questões orçamentais. “Isto é totalmente gratuito para as pessoas neste momento. Dependemos de patrocinadores. Mas o nosso objectivo é levar por diante o plano de alargar esta pulseira aos doentes com Alzheimer. No próximo ano, esperamos já estar a fazê-lo”, diz o subintendente Paulo Flor, porta-voz da direção nacional da PSP, citado pelo referido jornal.
Estas pulseiras incluem informações gravadas sobre as crianças e apelam a quem as encontrar para que ligue para o 112 onde existe um registo de cada menor. No caso das crianças, estas pulseiras funcionam durante dois meses. No caso dos doentes com Alzheimer, o desafio será criar a mesma pulseira para todo o ano.
Para a vice-presidente da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, Leonor Guimarães, as vantagens que a pulseira irá representar para os doentes são “muitos importantes” e o seu uso “fundamental”.
A doença afecta cerca de 110 mil pessoas em Portugal.
A pulseira “Estou aqui” foi criada em 2012. Foram distribuídas 10 mil no primeiro ano, 20 mil em 2013 e 30 mil em 2014. 
Estas pulseiras podem ser pedidas em qualquer esquadra do país, sendo a ativação do pedido feita através da página da Internet do programa (https://estouaqui.mai.gov.pt).
Este ano, as pulseiras podem ser utilizadas por crianças estrangeiras que visitam Portugal e por filhos de portugueses que façam férias em países da União Europeia, sendo que há 27 Estados-membros que têm uma ligação direta ao 112, número europeu de emergência.
Por SAPO Saúde