5 de novembro de 2013 - 15h30
A Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão (Pulmonale), com o apoio da Global Lung Cancer Coalition (GLCC) e da Lilly Portugal assinala mais uma vez o Mês do Cancro do Pulmão. 
À semelhança dos anos anteriores, novembro é o mês escolhido por muitos países para, através das suas associações de luta contra o Cancro do Pulmão, reforçarem o seu papel junto da sociedade e promoverem uma maior sensibilização em torno desta doença com elevadas taxas de mortalidade, cujos números apontam para cerca de 4000 novos casos por ano em Portugal.
“Não tenhas pressa em envelhecer” é o mote deste projeto que visa sensibilizar os jovens para os malefícios do tabaco na própria saúde, levando-os a encarar o cigarro como algo nada atrativo.
A Pulmonale acredita que a prevenção continua a ser a melhor forma de combater o Cancro do Pulmão e é nesse sentido que aposta na mudança de mentalidades através de um trabalho de sensibilização que envolve não só as campanhas como também ações de formação dirigidas às camadas mais jovens. 
Segundo António Araújo, Presidente da Pulmonale "é com este tipo de projetos educativos para a saúde que procuramos entrar no quadro de referência dos jovens e introduzir a questão do tabagismo no seu discurso, trabalhando competências psicológicas, comportamentais e sociais".

Pulmonale nas escolas
No âmbito do mês contra o Cancro do Pulmão, a Pulmonale marcará presença em cerca de 100 escolas de Lisboa e Porto, com ações de formação adaptadas ao 2º e 3º ciclo. Este é um dos modelos intervenção nas escolas que a Pulmonale já desenvolve em contexto educativo. 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5.4 milhões as pessoas morrem anualmente devido ao tabaco. 
Contas feitas são cerca de 10.000 mortes por dia: uma média aproximadamente de 416 por hora. 
Os números em Portugal apontam para cerca de 4000 novos casos de cancro do pulmão por ano, sendo que 80% dos casos são resultado direto dos hábitos tabágicos que surgem cada vez mais cedo. 
"São números alarmantes", acrescenta o Presidente da Associação de Luta Contra o Cancro do Pulmão.
"É fundamental agir globalmente junto das gerações mais novas, incitando-as a encarar o tabaco como um perigo, uma droga causadora de doenças, para que amanhã se obtenham resultados visíveis na redução, entre outras doenças, do Cancro do Pulmão", refere António Araújo.
SAPO Saúde