Em comunicado, a PJ dá conta da detenção efetuada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, no âmbito de um inquérito do Ministério Público, de dois médicos, de 45 e 57 anos de idade, e de uma farmacêutica, de 36 anos, na zona Centro do país, por “crimes de falsificação de documento agravada e burla qualificada”.

Em causa está um esquema fraudulento, com o objetivo de obter lucros ilícitos, em que os médicos passavam receitas médicas fictícias, para receberem a taxa de comparticipação paga pelo Estado.

No decurso da investigação, foram realizadas dez buscas, entre domiciliárias e não domiciliárias, tendo sido apreendido diverso material relacionado com esta prática criminosa, por causa da qual “o Serviço Nacional de Saúde estará lesado num valor próximo de um milhão de euros”.

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Os detidos serão presentes às autoridades judiciárias a fim de serem submetidos a primeiro interrogatório judicial.

A investigação prossegue no sentido de determinar todas as condutas criminosas e o seu alcance, bem como o prejuízo total causado ao Estado de comparticipações obtidas fraudulentamente do SNS, adianta a PJ.

A investigação, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público (DIAP de Lisboa), contou com a colaboração do Ministério da Saúde. Os autos correm termos no DIAP de Tomar.