Na abertura da reunião de emergência consagrada à reestruturação do combate contra a doença, a diretora da OMS, Margaret Chan, estimou que apesar de uma pausa na evolução da epidemia não há "espaço para complacência", sublinhando que o progresso contra a doença pode ser rapidamente perdido.
Reconheceu que a OMS foi lenta a responder à epidemia do Ébola e apelou a uma maior mobilização da organização.
"A África Ocidental foi confrontada com a sua primeira experiência do vírus... O mundo, incluindo a OMS, têm sido demasiado lentos para ver o que estava a acontecer à nossa frente", acrescentou Margaret Chan perante os delegados da organização, que se encontraram para a terceira reunião urgente da história da entidade.
"A tragédia do Ébola ensinou o mundo inteiro, incluindo a OMS, a prevenir-se contra esta situação no futuro", sublinhou, afirmando que "o mundo imprevisível dos micróbios reserva surpresas".
Por isso, "o mundo não deverá ser apanhado de surpresa", apontou Chan, que apelou a uma maior vigilância mundial em relação à doença e mais recursos financeiros para comentar o Ébola.
Depois de ter sido detetado, em dezembro de 2013, mais de 9.000 pessoas sucumbiram ao vírus, na sua maioria em apenas três países de África: Libéria, Guiné e Serra Leoa.
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