"Pela saúde, pela dignidade e pela liberdade", dizia um dos cartazes exibido pelas organizações sociais que promovem a legalização total da canábis, num país onde o consumo privado é permitido, mas a sua venda, não.

Num ambiente de festa, com centenas de bandeiras nas cores verde, amarelo e vermelho, e dançando ao som de tambores, milhares de pessoas marcharam em frente ao Palácio La Moneda, a sede do Governo.

Ao longo do trajeto, os manifestantes assinaram um documento que será entregue ao governo da socialista Michelle Bachelet, no qual se pede o respeito "pelos direitos humanos dos consumidores medicinais e recreativos".

No ano passado, o governo chileno anunciou o plantio e a colheita de quase 7.000 plantas de canábis destinadas ao tratamento de patologias associadas ao cancro e à epilepsia.

Em 2015, um decreto de Bachelet permitiu o uso desta planta e seus derivados para a elaboração de produtos farmacêuticos para venda em farmácias mediante receita médica.