Robert Spitzer, considerado um dos psiquiatras mais influentes nos Estados Unidos e responsável por acabar com a classificação da homossexualidade como doença mental, morreu aos 83 anos, no seu país, informou na terça-feira a imprensa norte-americana.

Segundo o New York Times, que cita a mulher do psiquiatra, Robert Spitzer, que sofria de Parkinson, morreu no dia de Natal, 25 de dezembro, devido a complicações cardíacas em Seattle.

Robert Spitzer desempenhou um papel fundamental na década de 1970 no desenvolvimento do "Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais", considerado a bíblia da psiquiatria nos Estados Unidos.

O clínico determinou que a homossexualidade não era uma doença desde que os homossexuais se sentissem confortáveis com a sua sexualidade, valendo a mesma lógica para os heterossexuais.

"Um transtorno médico deve estar associado a uma angústia subjetiva, sofrimento ou incapacidade da função social", comentou, na altura, Spitzer ao jornal norte-americano The Washington Post, cita a BBC.