“Farei com a minha equipa aquilo que é a minha obrigação, dar tudo para melhorar as condições de vida das pessoas no acesso ao sistema de saúde e espero que daqui a um ano os portugueses estejam mais tranquilos, mais sossegados, mais confiantes, porque é preciso dizer aos portugueses que o SNS tem mesmo de ser reconstruído”, afirmou, em entrevista à TVI, o ministro.
“E reconstruir não é só na questão dos incentivos para ter mais profissionais, é reconstruir na confiança que foi fortemente delapidada”, acrescentou Adalberto Campos Ferreira.
Segundo o ministro, que indicou que a sua presença na TVI tinha como objetivo principal “tranquilizar” as pessoas, o Governo tem consciência de que o SNS foi “exposto a uma restrição” que em alguns casos foi necessária e em outros foi excessiva.
“A minha obrigação é assumir o compromisso de que, enquanto responsável político, tudo farei com os meios que tenho ao meu alcance para, com os profissionais de saúde, garantir que a resposta está assegurada. Essa é uma obrigação que tem que ver com uma atitude responsável e de seriedade com as pessoas”, sublinhou.
Questionado sobre o inquérito à morte de um paciente no Hospital de São José em dezembro, vítima de uma hemorragia cerebral resultante de um aneurisma, o ministro reafirmou que se trata de um assunto que está a ser investigado e que não se quer juntar aos que fazem da “situação um caso de apreciação política”.
“Eu acho que tudo o que se tem passado com o Serviço Nacional de Saúde tem leitura política, este caso em concreto e outros casos que estão ligados à desgraça de pessoas, à infelicidade de pessoas, não pode ser centrado no debate político como uma prioridade”, salientou.
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