Ao todo, este centro custará cerca de quatro milhões de euros, mas Carlos Martins acredita que em três anos a estrutura deixará de ser uma despesa para passar a gerar receita.

Segundo o CHLN, este inovador Centro de Simulação “será um dos maiores e melhores da Europa, dado que a sua capacidade tecnológica e as suas áreas permitirão formar e treinar estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e profissionais de diversas áreas do CHLN, nomeadamente médicos especialistas, internos, enfermeiros e técnicos de saúde”.

Serão ainda desenvolvidos neste centro “cursos inovadores de formação por simulação avançada em alta fidelidade em áreas de saúde multidisciplinares, direcionados ainda a alunos externos à FMUL ou a profissionais externos ao CHLN e a investigadores, escolas, bombeiros, proteção civil, forças de segurança, prestadores de cuidados de saúde domiciliares, entre outros, ainda inexistentes, na região e no país”.

Para Carlos Martins, este centro de simulação irá “para além do normal”, disponibilizando outras áreas além dos blocos de partos e disponibilizando salas que variam consoante as áreas em uso. “Não é apenas uma sala com manequins. É um centro multidisciplinar, com tecnologia avançada”, disse.

Segundo o CHLN, existe um potencial no mercado português de saúde que engloba 120 mil profissionais médicos e enfermeiros, mais de 58 mil estudantes do ensino superior em saúde e vários grupos profissionais conexos (bombeiros, proteção civil, militares).

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