"Tudo o que é solicitado pelos profissionais de saúde não deveria estar sujeito a taxa moderadora, já que esses atos são necessários em nome da saúde do doente", afirma Carlos Cortes.

Em nota de imprensa, o presidente da SRCOM diz concordar com a redução do valor das taxas moderadoras, "cuja tabela entrará em vigor no próximo mês de abril", mas critica o facto de "continuarem a ser uma taxa de utilização".

Alega que apesar da alteração na tabela de preços - "menos 50 cêntimos nas consultas dos centros de saúde e menos dois euros nas urgências hospitalares, por exemplo", mantêm-se as dificuldades sentidas pelos doentes no acesso aos serviços de saúde "devido ao pagamento de consultas e exames complementares de diagnóstico".