Segundo a coordenação do Ministério Público da Comarca dos Açores, ao arguido, de 35 anos e de nacionalidade cubana, foi requerida ainda a aplicação da pena acessória de proibição do exercício da profissão de médico.

“O arguido mantém-se, cautelarmente, proibido de se ausentar da ilha de São Miguel e suspenso do exercício daquela profissão”, adianta, em nota publicada no sítio na Internet do Ministério Público.

Em agosto, a Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção do médico pela alegada prática de dois crimes de abuso sexual de pessoa internada.

Em comunicado emitido na ocasião, o Departamento de Investigação Criminal de Ponta Delgada da PJ referiu que os crimes terão sido cometidos “no interior de um gabinete médico do serviço de urgência de uma unidade hospitalar”.

“A vítima, de 33 anos de idade, havia dado entrada naquele serviço, em estado febril e com dores de ouvidos e garganta”, acabando por sofrer abusos por parte do clínico, “altura em que fugiu do gabinete e foi pedir ajuda”, acrescentou o comunicado.

Fonte da assessoria de imprensa do hospital do Divino Espírito Santo informou então que a unidade iria “avançar com um processo de averiguações”.

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