Rui Rocha falava aos jornalistas à porta do Hospital Garcia de Orta, em Almada, no distrito de Setúbal, depois de uma reunião com a administração do hospital, para perceber a atual situação da unidade de saúde que apresenta vários problemas, como a demissão dos chefes de urgência e a falta de médicos especialistas.

“Este hospital é bem o exemplo do que são as dificuldades que o SNS enfrenta”, disse adiantando que as perturbações vividas em unidades de saúde um pouco por todo o pais traduzem uma visão politica esgotada do Partido Socialista.

“Em atividades fundamentais do estado que são fundamentais para os utentes há uma degradação claro dos serviços públicos, incapacidade do PS de assegurar serviços públicos de qualidade aos portugueses na saúde, na educação e na justiça é isso que temos de reverter e construir a partir de 10 de março com nova solução politica”, frisou.

O Hospital Garcia de Orta, adiantou o líder da IL, tem várias dificuldades preocupantes, ao nível de recursos humanos mas também em matéria de instalações, com uma sala de espera em contentores, que obriga os utentes a andaram por fora do edifício à chuva e ao frio.

A IL entende que têm vindo a público várias situações que evidenciam uma degradação das condições deste hospital e consequentemente falha na assistência aos utentes, como a recente demissão dos chefes de equipa.

Os chefes das urgências apresentaram demissão no final de outubro por considerarem que não estão “presentemente asseguradas as condições mínimas de segurança na maior parte dos turnos de SUG para os utentes que recorram a este serviço, nem para os profissionais que integram esta escala”.

Os signatários da carta de demissão, que se mantêm em funções até serem substituídos, apontaram também “erros de escala, faltas de comparecimento de prestadores escalados e as escalas completadas com internos mais novos, maioritariamente internos da formação geral, muitas vezes apenas em regime parcial”.

O Hospital Garcia de Orta iniciou a sua atividade em setembro de 1991, em substituição do antigo Hospital da Misericórdia de Almada/Hospital Distrital de Almada e, segundo informação oficial, serve atualmente uma população estimada em cerca de 350 mil habitantes dos concelhos de Almada e Seixal.