A notícia é avançada pela edição impressa desta terça-feira do Diário de Notícias.

Os serviços de urgência dos hospitais estão a ser investigados pela Ordem dos Médicos (OM), que está a apurar se no local de trabalho existem os especialistas necessários para garantir que os doentes são tratados com qualidade e em conformidades com as normas de segurança.

A OM tem estado a atualizar as diretivas que determinam o número mínimo de médicos por equipa e já avançou com auditorias em todo o país.

No entando, segundo avança o referido diário, o incumprimento é generalizado e há quem conteste a exagerada exigência das regras.

Algumas unidades já foram obrigadas a reforçar as equipas, garante o bastonário José Manuel Silva. Ortopedia, medicina interna e as especialidades cirúrgicas são algumas das áreas mais afetadas pela falta de profissionais.

Há cerca de dois anos, o bastonário deu instruções aos colégios das especialidades para que emitissem normas relativas à composição das equipas, seja quanto ao número de clínicos ou quanto ao número e à forma como os internos - médicos ainda em formação - a podem integrar.