No Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que é a maior unidade de saúde da região, a adesão à paralisação é da ordem dos 90% em alguns serviços, embora nos serviços de consultas externas só cerca de metade dos trabalhadores esteja em greve, adiantou o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro, José Manuel Dias.

No Instituto Português de Oncologia em Coimbra e no Hospital Distrital da Figueira da Foz estão a ser cumpridos os serviços mínimos, exemplificou o dirigente sindical, sublinhando que, de acordo com os dados de que dispunha ao final da manhã, esta situação também se registava em pelo menos mais cerca de duas dezenas de hospitais do país.

“Os objetivos desta greve estão a ser plenamente alcançados” e o protesto está “corresponder às expectativas”, assegurou José Manuel Dias, que falava à agência Lusa ao final da manhã de hoje, junto à entrada dos serviços de Consulta Externa do CHUC.

Os trabalhadores da saúde estão hoje a cumprir uma greve a nível nacional para reivindicar a admissão de novos profissionais, exigir a criação de carreiras e a aplicação das 35 horas semanais a todos os funcionários do setor e na defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), recordou o sindicalista.

No hospital da Covilhã a adesão à greve foi, durante a manhã, de perto de 80%, enquanto nos hospitais de Leiria e de Tondela e Viseu a paralisação atingiu 100%, de acordo com o sindicato.

O pré-aviso de greve abrange todos os trabalhadores de saúde, mas o protesto é destinado a todos os trabalhadores da saúde que não sejam médicos ou enfermeiros, apesar de estes profissionais também poderem aderir à paralisação.