A vice-presidente da FNAM referiu que nas consultas externas do hospital de São João, “mais de metade” dos médicos aderiu ao protesto, assim como no internamento.
A adesão à paralisação no bloco operatório do hospital de S. João obrigou ao cancelamento de várias cirurgias.
Merlinde Madureira disse que “ainda estão a ser recolhidos” os dados nos restantes hospitais e centros de saúde, pelo que “só mais tarde” haverá números concretos em relação à adesão na região Norte.
A greve nacional de médicos foi decretada pelo SIM e pela Federação Nacional de Médicos (FNAM) que dizem ter sido “empurrados para o mais forte grito de protesto”, depois de um ano de “reuniões infrutíferas no Ministério da Saúde”.
Os sindicatos pretendem uma redução das listas de utentes por médicos de família e uma redução de 18 para 12 horas semanais no serviço de urgência.
É ainda reclamada uma reformulação dos incentivos à fixação em zonas carenciadas, uma revisão da carreira médica e respetivas grelhas salariais e a diminuição da idade da reforma para os médicos, entre outras medidas.
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