A análise foi feita através de um questionário entre 4 novembro 2014 a 9 fevereiro 2015, e teve por base um estudo Exploratório, Descritivo e Transversal.

Responderam 21 Unidade de Saúde Pública (USP) do Sul do país, o que representa 100% destas unidades dos 7 distritos da SRSul. No que toca à população abrangida, horas de enfermagem e rácio enfermeiro/utente e considerando que o rácio de enfermeiros para as USP deve ser de 1 enfermeiro por cada 30.000 habitantes, verifica-se que em todos os distritos o número é largamente inferior ao preconizado, ganhando maior expressão nos distritos de Setúbal, Portalegre e Lisboa.

O estudo conclui, portanto, que faltam 99 enfermeiros nestes unidades.

Ao nível da organização interna, verifica-se que a maioria das USP têm regulamento Interno (89%) e no que se refere à Carta de Qualidade apenas 19% a detêm. Em relação às Instalações e Recursos Materiais, 76% consideram ter instalações adequadas e 62% dispõem de recursos adequados.

Ao nível da Formação e Melhoria Continua, apesar de 45% dos enfermeiros terem formação no âmbito do Programa de qualidade dos cuidados de enfermagem, apenas 11% conseguem desenvolver projetos de Melhoria Continua. No que se refere à articulação com outras unidades funcionais dos centros de saúde, 81% das USP interagem com maior incidência ao nível das UCC (Unidades de Cuidados na Comunidade).