Até agora, aqueles testes eram feitos apenas nas doações feitas em locais onde havia registo de casos.

A FDA anunciou a nova medida para aumentar as precauções perante o desconhecimento que ainda existe sobre o vírus e as novas suspeitas que apontam estudos científicos.

Os testes, que já se fazem em áreas de transmissão local do Zika como a Flórida e o Porto Rico, vão continuar “até que o risco de transmissão por transfusão diminua”.

“Dada a nova informação científica e epidemiológica sobre o Zika, é claro que é necessário tomar medidas adicionais de precaução”, afirmou, em comunicado, Luciana Borio, cientista chefe da FDA.

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O vírus Zika é transmitido principalmente através da picada do mosquito Aedes aegypti, mas também por contacto sexual com pessoa infetada.

Na maioria dos casos, a infeção provoca apenas sintomas leves, mas é particularmente perigosa para as mulheres grávidas, visto que pode causar malformações congénitas fetais, como a microcefalia.

O vírus também é associado a transtornos neurológicos em adultos, como a síndrome de Guillain-Barré, que pode causar paralisia e morte.

Com Lusa